O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem afirmado que um dos critérios do qual não abre mão sobre seu próximo indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) é ter um “canal direto” com a pessoa. A informação é da colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
Atualmente, se encaixam nesse perfil o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro da advocacia-geral da União (AGU), Jorge Messias.
O petista, no entanto, tem sinalizado que, se o postulante à cadeira precisar de um padrinho ou intermediário para chegar a ele, as chances de ser o escolhido são pequenas.
Vale destacar que o chefe do Executivo tem evitado se comprometer com a escolha de uma mulher para o lugar da presidente do Supremo, Rosa Weber, que se aposenta em outubro. Lula, entretanto, indicou que pode escolher uma mulher para não reduzir a já pequena representação feminina no STF.
Até o momento, quatro nomes estão na mesa do presidente: o da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) Simone Schreiber, o da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Regina Helena Costa e das advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.
O maior problema, porém, é que nenhuma delas tem a relação direta de proximidade que o mandatário busca para a vaga no Supremo.