O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (PL), foi denunciado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) por suposta prática de crimes contra o Estado democrático de Direito.
O ex-deputado acabou se tornando alvo de duas representações após confirmar a existência de minutas golpistas “na casa de todo mundo”. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha.
O presidente do PL havia confirmado a existência de documentos semelhantes a minuta do ex-ministro e ex-secretário Anderson Torres (União) no entorno de Bolsonaro. O objetivo do documento era que o ex-presidente instaurasse estado de defesa na sede e revertesse o resultado das eleições.
“Aquela proposta que tinha na casa do ministro da Justiça, isso tinha na casa de todo mundo”, disse Valdemar, acrescentando que Bolsonaro “não quis fazer nada fora da lei”. A existência dos documentos comprovariam o interesse dos aliados de Bolsonaro, e do próprio ex-presidente, em liderar um golpe.
O grupo Prerrogativas, que assinou as representações, informou que Costa Neto deveria estar “atento e vigilante” em relação à regra estabelecida pela Constituição, que exige dos partidos políticos o respeito ao regime democrático.
Os advogados solicitaram à PGR que Valdemar seja investigado por possivelmente ter destruído minutas golpistas e, consequentemente, comunicado a existência às autoridades competentes. À PGE, por sua vez, solicitaram que seja apurado o uso institucional do PL em prol de atentar contra o Estado de Direito.
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