Valdemar não descarta Bolsonaro, mas diz que “número 1 da fila é o Tarcísio” para 2026

Atualizado em 11 de outubro de 2024 às 10:41
Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto: presidente do PL diz que Tarcísio é o número 1 da fila para 2026. Foto: reprodução

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta sexta-feira (11) que Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, é o “número 1 da fila” para receber o apoio do partido na eleição presidencial de 2026. A declaração foi dada em uma entrevista à GloboNews.

Valdemar destacou que, apesar de Jair Bolsonaro (PL) ser considerado “o melhor nome” para o partido, Tarcísio acaba assumindo a liderança devido à inelegibilidade de Bolsonaro, que foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado e está impedido de concorrer até 2030.

O presidente do PL, no entanto, acredita que a situação do ex-chefe do Executivo pode ser revertida por meio de uma anistia, citando o exemplo do presidente Lula (PT), que conseguiu voltar à disputa após ter sido condenado.

“Eu acho que o Bolsonaro ainda vai ser candidato. Quando o Lula estava preso, vocês achavam que ele ia ser candidato? Ninguém achava no Brasil. Mas eu acho que vai ter uma saída pro Bolsonaro. Acho que vai ter uma saída para isso. A gente vai botar para votar a anistia. O candidato nosso é o Bolsonaro, seria o melhor para nós. Mas (diante da inelegibilidade), o número 1 da fila é o Tarcísio”, disse Valdemar.

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Bolsonaro e Valdemar: presidente do PL não descarta totalmente ex-capitão para 2026. Foto: reprodução

Valdemar também mencionou Eduardo Bolsonaro (PL), destacando sua importância no partido: “O Eduardo é um cara combativo. Estamos estudando para ele defender o partido, e que tenha imunidade parlamentar. Eu não tenho, o Bolsonaro não tem”, afirmou.

Quando perguntado sobre a possibilidade do filho do ex-capitão assumir o comando do PL, Valdemar descartou a ideia, afirmando que ele “não tem tempo” para isso. “O Eduardo Bolsonaro não tem tempo para isso. Eu tomei a providência de colocar Rogério Marinho como secretário-geral. Porque isso está me dando um trabalho danado”.