A Polícia Federal revelou que Renato Cariani, influenciador e sócio da empresa Anidrol, tinha conhecimento dos desvios de substâncias químicas feitos pela companhia e sabia também que estava sendo monitorado pela polícia.
Em uma troca de mensagens obtida pela investigação, pouco antes da operação da PF, Cariani diz o seguinte a outra sócia da companhia: “Poderemos trabalhar no feriado pra arrumar de vez a casa e fugir da polícia”.
A sócia do influenciador bolsonarista diz, em outra troca de mensagens, que seria possível “retirar o rótulo” dos produtos para ludibriar as investigações.
A operação realizada pela PF visava desarticular uma organização que desviou toneladas de produtos químicos para a produção de drogas, apreendendo 12 toneladas avaliadas em R$ 6 milhões.
Entre os produtos estavam fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila, suficientes para produzir 19 toneladas de cocaína e crack. Cariani é suspeito de envolvimento no esquema que já dura seis anos.
A PF destacou que a operação resultou na apreensão de documentos e produtos durante buscas na casa de Cariani. A PF ainda apura a relação entre Cariani e Fabio Spinola, suspeito de ser o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga.
Os produtos apreendidos, utilizados para refino e adulteração de drogas, visavam aumentar o volume do produto final em até 80%, segundo o delegado Fabrizio Galli. As substâncias eram destinadas à produção de crack com pureza entre 20% e 30%.
Polícia Federal interceptou mensagens de Renato Cariani e da sócia dele que apontam, segundo o inquérito, conhecimento do influencer de que era monitorado pela polícia. @isaleitejor detalha.
➡ Assista ao @estudioi, com @AndreiaSadi: https://t.co/bFwcwLpLU9 #GloboNews #Estúdioi pic.twitter.com/LPtQS6N3fu
— GloboNews (@GloboNews) December 12, 2023
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