A Veja entrou de vez na campanha de Sergio Moro. A edição desta semana traz a hashtag #VemMoro2022 e manifesta apoio ao “partido da Lava Jato”. A matéria de capa da trata da ida de membros da força-tarefa para a política.
O texto lembra os sete anos da Lava Jato, os protagonistas e os condenados, mas em momento algum cita os diálogos vazados e que revelam as ilegalidades cometidas pela operação.
Veja diz que o “ato mais extraordinário” foi a prisão de Lula, que não classificou de ilegal apesar das decisões do STF contrárias as sentenças de Moro.
A matéria ainda levanta discussão sobre a “interseção entre política e Justiça”, mas chama o fato de Sergio Moro mandar prender Lula para favorecer seu futuro chefe, Jair Bolsonaro, de “narrativa”.
“Esse propósito político de alguns representantes da Lava Jato, muitas vezes, se mostrou real”, diz a Veja. Mas para a revista, Moro não é um deles. Cita Marcelo Bretas, que atuou pessoalmente para a eleição de Wilson Witzel e ignora o futuro candidato pelo Podemos.
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O partido da Lava Jato
Além de Sergio Moro e Dallagnol, outros personagens da operação devem migrar para a política. O ex-procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, estuda a possibilidade de concorrer como deputado federal por Minas Gerais ou Brasília. Carlos Fernando dos Santos Lima, ex-procurador, também conversa com o Podemos e Sergio Moro.
O ex-juiz se filiou ao partido na última quarta (10) e deve concorrer à presidência. Deltan, por sua vez, deve se lançar candidato a deputado federal pelo Paraná.
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