Na tarde desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação contra apoiadores extremistas do presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de organizar as manifestações antidemocráticas. Uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
Durante a operação, que foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a PF conseguiu apreender diversas armas de um arsenal pesado ao cumprir os mandados em Santa Catarina.
Os agentes encontraram 11 armas, dentre elas uma submetralhadora, um fuzil e rifles com lunetas, além de munições.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que acompanha a ação da Polícia, informou que, na visão dele, ficou claro que não se trata apenas de “liberdade de expressão”.
Com a determinação do presidente da Corte, que também é ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), a polícia cumpriu nesta quinta, ao menos, 100 mandados de busca e apreensão contra os apoiadores do presidente envolvidos na organização dos atos terroristas. Os bolsonaristas se mobilizaram para irem contra a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A operação teve foco em três grupos e usou informações obtidas por uma rede de inteligência integrada por órgãos estaduais como os Ministérios Públicos (MP) dos estados, a Polícia Civil, a Polícia Militar e até a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Dessa forma, a rede de inteligência conseguiu identificara alguns dos patrocinadores dos protestos, financiadores de estruturas para acampamentos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios.
Ao todo, foram realizados mandados de prisão, busca e apreensão em oito estados e no Distrito Federal. Por sua vez, as manifestações bolsonaristas estão promovendo bloqueios em rodovias, protestos em quartéis e até mesmo atos de terrorismo.
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