Venezuela: Mourão dá um cala boca no chanceler Araújo e na ala psiquiátrica do governo. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 25 de fevereiro de 2019 às 18:00
Mourão, Araújo e o repórter da GloboNews

O governo brasileiro tem a ala militar e a ala psiquiátrica.

O general Hamilton Mourão declarou em reunião do Grupo de Lima, na Colômbia, que o Brasil crê que é possível encontrar uma solução “sem qualquer medida extrema” para “devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas”.

O país estava representado por ele e pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Após o encontro, os dois deram entrevista à GloboNews.

O vice calou a boca do chanceler.

Questionado sobre o fato de seu deus Donald Trump dialogar com Kim Jong-un e não com Maduro, Ernesto saiu com um samba do macartista louco.

Segundo ele, “são situações geopolíticas diferentes” e Maduro está “oprimindo o seu povo de maneira brutal”.

“Não necessariamente se pode comparar, aqui existe toda essa mobilização regional, que não existe lá”, disparou.

Mourão falou o óbvio.

Referindo-se a China e Rússia, sem citá-los, lembrou que “que seria muito ruim trazer um clima da antiga Guerra Fria para dentro do hemisfério ocidental, para a América do Sul”.

O país “vai buscar de todas as formas que não haja conflito”.

Araújo vive na Guerra Fria com os colegas de olavismo maluco tristeza. 

Está se coçando para nos meter numa aventura bélica porque o patrão americano a que vive subjugado assim o quer.

A ala psiquiátrica — da qual fazem parte os três patetas Eduardo, Carlos e Flávio Bolsonaro — parece ter um encontrado seu bedel para lhe dar palmadas no lugar onde guarda o intelecto.