A viagem do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Rússia preocupa STF e TSE por uma provável interferência internacional na eleição brasileira em 2022. O Supremo Tribunal Federal já investiga como a influência estrangeira pode afetar a disseminação de fake news por parte de aliados do presidente Bolsonaro (PL).

A Polícia Federal também está preocupada com a situação, que já citou a relação entre os bolsonaristas e responsáveis pela propagação de notícias falsas nos Estados Unidos. Os temores foram expressados entre magistrados em duas decisões do ministro Alexandre de Moraes, que substituirá Edson Fachin na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na decisão, o autor do pedido da investigação disse que a “Rússia é origem de notórios ataques hackers relacionados às votações do Brexit, em 2016, e às eleições nos Estados Unidos, em 2016 e 2020”.

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Moraes pediu explicações sobre viagem de Carlos Bolsonaro

Dentro do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes pediu que o Palácio do Planalto e a Câmara do Rio dessem explicações sobre a viagem do filho do presidente. A Casa legislativa informou que o vereador informou sobre a viagem e participou das sessões remotamente. Já o Planalto ainda não deu esclarecimentos.

No dia de ontem, Moraes pediu o bloqueio do aplicativo Telegram no Brasil por ter descumprido ordem da Justiça. A plataforma passou a ser utilizada por diversos grupos bolsonaristas, que se reúnem para a disseminação de fake news, como o canal do bolsonarista Allan dos Santos, que tinha mais de 200 mil inscritos antes de ser derrubado pela Justiça.

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