O advogado Roberto Bertholdo depôs como testemunha no STF no âmbito de uma ação penal na qual o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) é réu.
Meurer é acusado pela Procuradoria Geral da República de receber dinheiro através da atuação do ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef.
Bertholdo, que advogou para Janana, diz, no interrogatório, que Youssef era “braço direito” de seu cliente e que este tinha dinheiro em contêineres enterrado em sua fazenda. Em sua opinião, a delação premiada de Youssef fez com que ele “estabelecesse um monopólio do câmbio no Brasil”.
O advogado é processado pelo juiz Sergio Moro por tê-lo grampeado, como contou o DCM. A mulher do juiz, Rosângela, e o amigo Zucolotto atuaram no processo em que Bertholdo pretendia que fosse aceita exceção da verdade — isto é, quando a alegada injúria ou difamação são decorrentes de fatos ocorridos efetivamente.
Moro grampearia depois Lula e Dilma e divulgaria o conteúdo no Jornal Nacional. Youssef estava na semana passada jantando num dos restaurantes mais caros de Curitiba.
Ninguém sabe do contêiner.