As informações sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas ainda são esparsas, em razão do flagrante ainda estar sendo realizado.
São três prisões em flagrante, dos dois seguranças, um deles PM que fazia bico na empresa, e da mulher que faz as filmagens, funcionária do Carrefour.
O crime aconteceu na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, na cidade de Porto Alegre.
O presidente da associação dos moradores no bairro onde fica o Carrefour, Passo D’Areia, acompanhou os trabalhos policiais.
Segundo o relato em vídeo, João Alberto era morador do bairro e conhecido como uma pessoa tranquila. Há outro vídeo, em que a funcionária do Carrefour diz para uma pessoa não gravar a agressão.
“Não faz isso que eu vou te queimar na loja”, diz a mulher para a pessoa que faz a gravação. Aparentemente, essa pessoa trabalha no Carrefour.
A funcionária tenta responsabilizar a vítima pelas agressões sofridas. “Ele agrediu uma mulher lá em cima”, diz.
Não há imagem que mostra essa agressão.
“Estão tentando imobilizar ele”, ela fala.
Outra pessoa responde:
“Não, eles não estavam tentando imobilizar, estavam espancando, nós vimos”, responde.
Foi um crime bárbaro, covarde, sem justificativa.