O bolsonarista Paulo Figueiredo sinalizou que estaria recebendo informações privilegiadas de delegado que atua no caso do ataque ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversa com Rodrigo Constantino, ele disse ter conversado com uma autoridade envolvida no caso “em condição de anonimato”.
Figueiredo tentou descredibilizar o depoimento de Alexandre de Moraes à Polícia Federal, dizendo que a situação não está “esclarecida”. “Toda vez que uma coisa dessas não é esclarecida eu tenho sempre um pé atrás. Porque, se fosse exatamente o que eles disseram, já teríamos os vídeos”, afirmou.
O magistrado afirmou que foi xingado de “ladrão, comunista e comprado” no Aeroporto Internacional de Roma e relatou que seu filho foi agredido no episódio. O acontecimento teria sido diferente, segundo Figueiredo.
“Em condição de anonimato, um dos delegados que acompanhou a oitiva falou comigo”, afirmou. Constantino diz que “parece que ele xingou a mulher do cara e falou que iria pegar o orifício da ‘putinha'” e Figueiredo confirma a suposta versão.
“Eles dizem que não houve agressão, houve um empurra-empurra”, finaliza Figueiredo, tentando relativizar o ataque ao ministro.
Veja:
DENÚNCIA GRAVÍSSIMA: ontem o Rodrigo Constantino e o Paulo Figueiredo conversavam ao vivo para o público de extrema direita, sem imaginar que sairia da bolha. Em um certo momento, Figueiredo deixou escapar que está recebendo INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS de um DOS DELEGADOS que… pic.twitter.com/FJk2bAg1Lu
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) July 27, 2023