Na noite desta terça-feira (31/1), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse durante discurso para simpatizantes nos Estados Unidos que o dia da eleição à presidência do Senado será “importantíssimo” para seu grupo político.
O ex-chefe do Executivo destacou que, caso o candidato do PL, Rogério Marinho (RN), ganhe a briga, sua “liberdade” irá voltar a “ganhar fôlego”. O ex-capitão também apontou que ficará “mais algum tempo” nos EUA.
“Amanhã (quarta-feira) é um dia importantíssimo para todos os brasileiros, (com a) eleição da Mesa do Senado Federal, que representa para nós, de acordo com a chapa vencedora, a volta à normalidade, pacificação, nossa liberdade volta a ganhar fôlego e podemos ter certa normalidade. (…) Pretendo voltar (ao Brasil) com uma Mesa Diretora do Senado diferente da que nós temos hoje”, disse Bolsonaro.
Ao ser questionado sobre se disputará as próximas eleições, o ex-presidente citou as eleições municipais de 2024 e evitou responder diretamente a pergunta. No entanto, ele disse que seguirá “ativo na política”: “Temos 2024 pela frente, é muito importante. Não podemos abandonar a política. Eu tenho 67 anos e pretendo continuar ativo na política brasileira”.
Bolsonaro também aproveitou para criticar seus simpatizantes que promoveram invasões nas sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília, mas destacou que tem “muita gente sendo injustiçada”.
“O que aconteceu no dia 8 de janeiro não é a nossa direita, não é nosso povo. O pessoal tem que ter consciência do que está fazendo. Mas tem muita gente sendo injustiçada lá, aquilo não é terrorismo pela nossa legislação, então tem que ser individualizadas (as condutas) e cada um pagar pelo que fez. Mas 99% da direita sabe o que querem, sabem se comportar, dão exemplo e sabem o que são os três Poderes”, disse.
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