Em discurso na Cúpula do Clima nesta quinta (22), Jair Bolsonaro pediu uma “justa remuneração” por supostamente preservar o meio ambiente.
“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse ele, em busca de dinheiro de outros países.
Em março, só a Amazônia perdeu 810 quilômetros quadrados de floresta,área maior que a cidade de Goiânia.
Comparado ao ano passado, o desmatamento na área aumentou 216% em relação ao mesmo mês.
Foi um recorde nos últimos 10 anos, segundo o instituto Imazon.
Mesmo assim, ele pede:
“Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”.
Ele apresenta o pedido de dinheiro como uma “oportunidade de contribuição”.
Para justificar a necessidade de dinheiro, ele ainda prometeu acabar com o desmatamento ilegal até 2030 e reduzir a emissão dos gases do efeito estufa em cerca de 50% até 2050.
Por sorte, o anfitrião do evento não estava presente na hora que começou a despejar baboseiras.