VÍDEO: Bolsonaro pede “justa remuneração pelos serviços ambientais” que não prestou

Atualizado em 22 de abril de 2021 às 11:47
Bolsonaro quer “remuneração” por atingir recordes de desmatamento na Amazônia. Foto: Reprodução

Em discurso na Cúpula do Clima nesta quinta (22), Jair Bolsonaro pediu uma “justa remuneração” por supostamente preservar o meio ambiente.

“É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse ele, em busca de dinheiro de outros países.

Em março, só a Amazônia perdeu 810 quilômetros quadrados de floresta,área maior que a cidade de Goiânia.

Comparado ao ano passado, o desmatamento na área aumentou 216% em relação ao mesmo mês.

Foi um recorde nos últimos 10 anos, segundo o instituto Imazon.

Mesmo assim, ele pede:

“Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”.

Ele apresenta o pedido de dinheiro como uma “oportunidade de contribuição”.

Para justificar a necessidade de dinheiro, ele ainda prometeu acabar com o desmatamento ilegal até 2030 e reduzir a emissão dos gases do efeito estufa em cerca de 50% até 2050.

Por sorte, o anfitrião do evento não estava presente na hora que começou a despejar baboseiras.