VÍDEO – Bolsonaro quebra silêncio e esculacha Marçal por comparar cadeirada à facada

Atualizado em 20 de setembro de 2024 às 14:40
O ex-presidente Jair Bolsonaro durante facada na campanha eleitoral de 2018 em Juiz de Fora (MG). Foto: Raysa Campos Leite/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro detonou o ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) por comparar a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) à facada que sofreu na campanha eleitoral de 2018. Ele criticou a agressão, mas disse que a comparação do episódio com o atentado é “lamentável”.

“Nos últimos dias, assistimos a um episódio lamentável por ocasião de um debate em São Paulo. Por ocasião de um debate, dois candidatos se desentenderam, um provocou o outro no limite. O provocado, não resistindo, foi para cima do outro e deu-lhe uma cadeirada. Condeno a cadeirada e condeno a provocação também, feita de forma vil”, afirma.

Bolsonaro diz ter ficado “chocado” com a tentativa de relacionar os dois ataques e afirmou que antes de ter levado a cadeirada, Marçal “provocou” a agressão. Ele não citou o nome do ex-coach e limitou a chamá-lo de “elemento”.

“Há uma diferença muito grande entre a cadeirada, que ele sabia que estava provocando, ele viu o possível agressor. Eu não conhecia o Adélio Bispo, nunca tinha ouvido falar dele. Ele se aproximou de mim e deu uma facada, que seria mortal segundo os médicos da Santa Casa de Juiz de Fora. A faca feriu vários órgãos, perfurou o intestino”, prosseguiu.

O ex-presidente ainda diz que teve “meses de sofrimento” com a facada e que te “marcas até hoje” causadas pelo episódio. Bolsonaro ainda voltou a mostrar a cicatriz causada pelo atentado.

“Usar um episódio desse da cadeirada, que ele provocou, para buscar se comparar comigo com o Trump para conseguir o poder é lamentável. Nós podemos hoje em dia votar e errar. Agora, quando você já vota sabendo que vai errar, há uma diferença muito grande. São Paulo é capital mais importante do Brasil”, acrescenta.

Ele ainda reafirmou o apoio ao candidato Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito da capital paulista, e lembrou que foi quem indicou o coronel da reserva Ricardo Mello Araújo (PL), seu vice. “Não entrem na pilha de provocações, de fake news, de fazer meme, de fazer recortes, buscar espaço para chegar ao poder. Chegando ao poder o que ele vai dar a vocês?”, completou.

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