A participação de Guilherme Boulos (PSOL) na “entrevista de emprego” realizada pelo ex-candidato Pablo Marçal (PRTB) movimentou as redes sociais na última sexta-feira (27), especialmente na plataforma X, antigo Twitter, onde a expressão “Farçal” se tornou um dos temas mais comentados do dia. O movimento incomodou políticos da extrema-direita, especialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A expressão, uma junção de “falso”, ou “farsa”, com o sobrenome de Marçal, foi popularizada entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para criticar o empresário, e voltou a ser usada amplamente após o encontro entre Boulos e Marçal.
Horas após a live, o inelegível abriu uma transmissão aos seus seguidores no Instagram para atacar o ex-coach, afirmando que ele “não transmite confiança pela maneira que ele muda de opinião”. “Como disse até agosto de 2022 que dava pancada em mim, que a diferença de Bolsonaro para o Lula é de um dedinho. Me chamava de quadrilheiro, e dizia que que sonhava em ser presidente”, reclamou.
O trecho em que o ex-presidente apareceu reclamando de Marçal foi publicado nas redes sociais pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL-SP) e compartilhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que escreveu em seu perfil que “o Brasil não é para amadores”. O terceiro filho do inelegível ainda ironizou o bordão usado pelo ex-coach nas eleições: “Faz o M”.
O Brasil não é para amadores.
Faz o Ⓜ️ pic.twitter.com/BEUZlZ0YPy— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) October 25, 2024
Durante a entrevista, Boulos abordou propostas e ideias de seu plano de governo, enquanto Marçal, que foi derrotado no primeiro turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo, assumiu o papel de entrevistador.
A “sabatina” provocou uma onda de reações mistas nas redes sociais, com muitos usuários ironizando o evento. Comentários como “Quem é de verdade sabe quem é de mentira” e “É… Boulos conseguiu um apoio de última hora” lamentaram os bolsonaristas.
Para Boulos, a presença na “entrevista” era uma tentativa de se conectar com eleitores de diversas vertentes e ampliar seu alcance no segundo turno da disputa pela prefeitura de São Paulo. Atrás nas pesquisas em relação ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o deputado federal tem intensificado os esforços para alcançar eleitores indecisos e conquistar apoio de figuras públicas para fortalecer sua candidatura.
Marçal também convidou o prefeito para a sabatina, mas Nunes não respondeu ao convite.
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