A Casa Branca pediu hoje (11) que cidadãos americanos deixem a Ucrânia em 24h ou 48h. “O presidente não colocará em risco a vida de nossos militares para enviá-los para uma zona de guerra para resgatar pessoas que poderiam ter saído agora”, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
???? | ?? AGORA: Casa Branca pede que americanos deixem a Ucrânia em, no máximo, "24 ou 48 horas".
"O presidente não colocará em risco a vida de nossos militares para enviá-los para uma zona de guerra para resgatar pessoas que poderiam ter saído agora". pic.twitter.com/dnQ7CsGh8k
— Eixo Político (@eixopolitico) February 11, 2022
Ontem (10), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que os americanos que que estão na Ucrânia deixem o país o mais rápido possível, devido à ameaça de uma invasão russa.
“Os cidadãos americanos deveriam sair agora. As coisas podem acelerar rapidamente”, disse o presidente durante entrevista para a NBC News.
Biden afirmou que não irá soldados para a Ucrânia, nem mesmo para retirar os cidadãos americanos em caso de invasão. Segundo ele, isso seria “uma guerra mundial. Quando os americanos e os russos começam a atirar uns nos outros, entramos num mundo muito diferente”, disse.
O Japão, a Coreia do Sul e a Holanda também pedem para seus cidadãos saírem do país. O Ministério de Relações Exteriores do Japão publicou hoje (11) uma nota pedindo para seus cidadãos deixarem a Ucrânia imediatamente, são cerca de 150 japoneses no país. A Coreia do Sul e a Holanda também solicitaram o mesmo aos seus cidadãos.
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EUA diz que Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento
A Rússia continua enviando soldados para sua fronteira com a Ucrânia, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinkene. Ele afirmou hoje (11) que a invasão pode começar “a qualquer momento”, inclusive durante os Jogos Olímpicos de Inverno na China.
“A invasão pode acontecer a qualquer momento e, sejamos claros, pode ocorrer inclusive durante os Jogos Olímpicos”, disse o secretário, referindo-se ao eventual desejo da Rússia de esperar que o evento esportivo acabe para não ofuscar a China, que é um de seus aliados.