Em entrevista ao Pingos nos is, na Jovem Pan, Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), afirmou que o órgão é “contra a vacinação obrigatória”.
“As pessoas precisam ter liberdade de escolher aquilo que é mais apropriado. Cabe a entidades relacionadas à área da saúde convencer a população de que é importante tomar a vacina”, diz.
Ele defende que “cidadãos têm direito de negar a vacina”.
Ribeiro ainda disse que é contra uma possível obrigatoriedade “indireta”.
Estuda-se adotar o “passaporte da vacina” para fiscalizar a circulação de pessoas imunizadas e não imunizadas em espaços públicos e privados com restrição de acesso.
O presidente já ameaçou vetar a medida, caso ela seja aprovada no Congresso.
“As pessoas atacam o presidente da República e os profissionais que passaram pelo Ministério da Saúde, mas eles não são responsáveis por morte alguma”, completa ele, negando o genocídio de Bolsonaro.
Cercado de negacionistas como Ana Paula (a do vôlei), Guilherme Fiuza e José Maria Trindade, o presidente da autarquia defendeu, no entanto, o uso de máscaras.
“Defendemos distanciamento social, uso de máscara, não aglomeração, higiene das mãos e medidas restritivas”.