Amanda Vetorazzo, coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL) e suplente de deputada estadual pelo União Brasil, teve a sua casa em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, pichada durante a madrugada desta sexta-feira (20). Nos muros da residência foram escritas mensagens políticas como “recua, fascista” e “Palestina livre”.
A bolsonarista expressou indignação com o incidente, destacando a violência contra sua residência devido às suas posições políticas. “É inacreditável o que fizeram. Eu estava viajando a trabalho e minha mãe ficou sozinha em casa. Esses criminosos depredaram minha residência pelo simples fato de eu ser de direita”, declarou.
No X, antigo Twitter, ela também se manifestou, publicando fotos e o vídeo que registrou o momento em que o autor das mensagens aparece pichando sua casa. “Somente minha mãe estava em casa, e graças a Deus ela está bem. Porém, o fato de meu endereço estar exposto é a minha maior preocupação no momento”, escreveu.
Veja o vídeo:
Vetorazzo também atribuiu culpa ao jornal Metrópoles, que, segundo ela, expôs o seu endereço “abrindo brecha para esquerdistas irem fazer essa demonstração de amor e carinho”.
Na ocasião, o veículo de Brasília noticiou que ela teria recebido cerca de R$ 55 mil do União Brasil para realizar pesquisas sobre a participação de mulheres no partido.
Em uma delas, segundo o contrato prestado à Justiça Eleitoral, o objetivo do trabalho seria mapear um “as atividades políticas partidárias” do público feminino e “identificar a participação em projetos” para “subsidiar o projeto de comunicação” da sigla.
O MBL, grupo de direita que emergiu durante as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff, tem ganhado destaque com sua atuação nas redes sociais e posicionamentos políticos. Recentemente, o movimento tem se posicionado em defesa de Israel no atual conflito contra o Hamas.
Recentemente, Vettorazzo também participou da onda de invasões de membros do MBL em universidades do Paraná e de São Paulo para, supostamente, apontar eventuais “esquerdismos” dos alunos. Na PUC-SP, ela foi filmada sendo expulsa por estudantes ao coro de “recua, fascista!”, uma das frases pichadas em sua casa.
Veja a publicação de Vettorazzo:
Hoje minha casa acordou desse jeito: completamente vandalizada.
A matéria feita pelo Metrópoles acabou expondo meu endereço, abrindo brecha para esquerdistas irem fazer essa demonstração de amor e carinho.
Somente minha mãe estava em casa, e graças a Deus ela está bem. Porém,… pic.twitter.com/pEStD795xG
— Amanda Vettorazzo (@Amandavettorazz) October 20, 2023