Nesta sexta-feira (27), durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), delegações de diversos países, incluindo o Brasil, abandonaram o plenário em protesto contra o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
No pronunciamento, o líder de extrema-direita afirmou que “está vencendo” a guerra e que continuará enfrentando inimigos como o Irã até o fim. A declaração gerou desconforto e foi recebida com vaias, obrigando o presidente da sessão a pedir silêncio.
Netanyahu destacou que Israel continuará com os bombardeios no Líbano e indicou que aceitará um governo local ao final da guerra em Gaza. O premiê também pressionou países ocidentais, dizendo: “Não estamos só nos defendendo. Também estamos defendendo vocês contra um inimigo comum que ameaça nosso modelo de vida”. A delegação iraniana foi uma das primeiras a deixar o plenário antes do início do discurso.
Ele acusou o Irã de ter lançado mísseis diretamente contra Israel pela primeira vez na quinta-feira (26), afirmando que está preparado para uma guerra contra o país. “Se vocês atacarem a gente, nós te atacaremos”, afirmou. O premiê também mencionou que, em quase um ano de guerra na Faixa de Gaza, Israel já matou ou capturou mais da metade dos 40.000 soldados do Hamas.
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O discurso do líder de extrema-direita causou uma nova onda de críticas, com algumas delegações acusando-o de antissemitismo contra líderes que já discursaram na Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu ainda citou uma passagem bíblica em seu discurso, dizendo que “a alternativa de Israel não falhará” e reforçando que continuará os ataques no Líbano enquanto o Hezbollah mantiver o conflito. O premiê rejeitou uma proposta de cessar-fogo conjunta apresentada por diversos países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Emirados Árabes.
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Escalada do conflito no Líbano
De acordo com o prefeito, Mohammad Saab, os ataques resultaram em um total de 25 mortes. Em resposta, o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, em Israel.
Ataque israelense em escola em Gaza
Na quinta-feira (36), Israel também realizou um ataque aéreo que atingiu uma escola que abrigava milhares de palestinos no norte da Faixa de Gaza, segundo a agência Associated Press (AP).
O ataque, de acordo com informações da Xinhua, deixou ao menos 15 pessoas mortas e 22 feridas, incluindo mulheres e crianças.
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