VÍDEO – Deputado dá mata-leão em mulher que vendia cachorros para “salvar irmã”

Atualizado em 23 de julho de 2024 às 13:15
Rafael Saraiva, deputado estadual de SP. Foto: reprodução

O deputado estadual Rafael Saraiva (União Brasil) aplicou um mata-leão em uma mulher durante uma operação para interromper a venda ilegal de filhotes de cachorro em uma feira, na zona oeste de São Paulo, no domingo (21). Ele alegou que a agressão foi para defender sua irmã, veterinária da ONG em que ele atua, pois segundo ele, ela estava sendo atacada.

A operação foi realizada pela 1ª Delegacia de Investigações de Infrações contra o Meio Ambiente, em vias importantes da capital. Na Avenida Doutor Gastão Vidigal, próxima ao Ceagesp, criadores teriam agredido Saraiva e membros da ONG enquanto removiam os animais.

“Quando eu levava uma das últimas caixas de transporte, uma criadora entrou no meio gritando, quebrou a alça da caixa e me puxou pelo cabelo. Eu caí no chão e ela começou a bater em mim com a alça da caixa de transporte”, relatou o deputado ao Metrópoles.

Durante a agressão, a veterinária Vitória Penna, irmã de Saraiva, tentou defendê-lo e também foi atacada. O deputado reagiu aplicando um mata-leão na agressora. “Eu fui salvar a minha irmã. Em nenhum momento houve agressão da minha parte, e sim a tentativa de cessar a agressão injusta que minha irmã estava sofrendo no ambiente de trabalho dela”, afirmou Saraiva.

Saraiva, sua irmã e outra veterinária da ONG registraram um boletim de ocorrência e passaram pelo Instituto Médico Legal (IML) para denunciar as lesões corporais. O deputado acusou os criadores de provocarem a briga para recuperar os animais e afirmou que alguns deles foram à Assembleia Legislativa (Alesp) na segunda-feira (22) para tentar forçar uma denúncia contra ele no Conselho de Ética.

“Estão fazendo de tudo para esconder o que de fato houve, que foi agressão e espancamento da parte deles, e minimizar a cadeia clandestina de venda de animais que eles têm”, concluiu Saraiva.

Segundo o deputado, a operação de domingo encontrou 65 filhotes de cachorro em situações de maus-tratos sendo vendidos em vias públicas de São Paulo, prática ilegal, considerando que só permitida a venda de pets após 120 dias do nascimento deles. A legislação também impede que os animais sejam comercializados sem a castração, aplicação de todas as vacinas e seja feita a  uma microchipagem.

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