VÍDEO – Dino diz que acampamentos golpistas serão desfeitos no governo Lula: “É hora de pôr fim”

Atualizado em 26 de dezembro de 2022 às 11:46
O senador eleito e futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), em entrevista à Globonews
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta segunda-feira (26), em entrevista à Globonews, o futuro ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão (MA), Flávio Dino (PSB), informou que os acampamentos golpistas dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao redor dos quartéis do Exército serão desfeitos.

“É hora de pôr fim a isto. É urgente que isto ocorra (…) Nós temos indicações de que, no mínimo, há omissões de autoridades e agentes públicos federais. Ou omissão ou ação em conexão com estes ditos acampamentos”, disse Dino, ao falar sobre os avanços das conexões bolsonaristas.

“Nunca vimos isso na Constituição brasileira, de pessoas querendo impedir a posse de modo violento. Essa gente está mal intencionada e não voltará magicamente à normalidade após o dia primeiro de janeiro. Todos esses acampamentos serão alvo de investigação”.

Dino disse ainda que crimes ligados a terrorismo não são passíveis de anistia, e que serão apurados com rigor no futuro governo. Segundo ele, o terrorista da bomba no Aeroporto Internacional de Brasília não é um “lobo solitário”, e suas conexões serão apuradas.

“Constituição diz que são crimes inafiançáveis, imprescritíveis e insuscetíveis de anistia (…) No momento em que criminosos estão se reunindo no QG, as Forças Armadas, que é uma área de segurança, as próprias Forças Armadas estão em risco”, afirmou.

“Não há dúvida no futuro governo que a lei deve ser cumprida. Não é uma escolha. É uma imposição legal. Esperamos que o processo de desocupação prossiga no entorno do quartel”.

Veja trechos da entrevista:

No domingo (25), Dino disse que acampamentos de militantes que não aceitam o resultado democrático das eleições “viraram incubadoras de terroristas” e que as “medidas necessárias” serão tomadas.

“Estamos esperando o que fará o ministro da Justiça e a Polícia Federal até o dia 31”, informou. Dino disse ainda que espera uma tomada de providências pelas Forças Armadas nos próximos dias, antes da posse de Lula. “Temos que tomar medidas para a segurança do presidente eleito, mas não podemos e não vamos substituir as autoridades no poder”.

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