VÍDEO – Diretor da Conab explica como é o leilão de arroz e desmente bolsonaristas

Atualizado em 8 de junho de 2024 às 9:42
Thiago José dos Santos, diretor de Operações e Abastecimentos da Conab. Foto: reprodução

Na última sexta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou em suas redes sociais um vídeo explicando o processo de leilão de arroz a ser importado. A ação do governo Lula para combater o aumento dos preços no arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul virou alvo de fake news espalhadas por bolsonaristas.

Após a viralização de mentiras sobre o método de compras e qualidade do arroz, o diretor de Operações e Abastecimentos da Conab, Thiago José dos Santos, foi o porta-voz do comunicado no Instagram.

“A compra de arroz importado, realizado pela Conab, se deu por meio de leilões que são comercializados pelas bolsas de mercadorias. Essas bolsas são responsáveis pela classificação e verificação das regularidades das empresas que oferecem esses lances”, iniciou Thiago.

“Após a realização do Leilão, que a Conab fica sabendo quais empresas fizeram parte do processo através das bolsas de mercadorias. Elas então têm até cinco dias úteis para apresentar a garantia de 5% do valor do lote arrematado. Caso não apresentem essa garantia, elas são penalizadas e terão seus lotes cancelados e pagarão uma multa de 10% do valor do Lote”, explicou o diretor da Companhia, rebatendo o boato de que o produto poderia não ser entregue.

Preço do arroz no mercado disparou após tragédia no RS. Foto: reprodução

Outra fake news que circula nos canais de extrema-direita diz respeito à qualidade do arroz. Segundo os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o alimento poderá chegar ao consumidor com excesso de química e contaminado por agrotóxicos proibidos no Brasil. Vale lembrar que Bolsonaro foi o mandatário que mais liberou agrotóxicos na história, foram 2.182 fórmulas ao todo.

“A Conab também fará a verificação deste produto no país de origem, onde nós teremos técnicos e fiscais classificadores acompanhando desde a origem do produto, passando pelo porto, também teremos classificadores, e só assim esse produto poderá ser direcionado para o nosso armazém, onde faremos uma terceira verificação e classificação antes de pagar a empresa”, rebateu Thiago.

Por fim, o diretor explicou que este processo de tripla checagem é diferente do mercado privado, “onde muitas importações tem que se fazer um adiantamento da parcela”. Segundo ele, “a Conab só paga no final, com o produto classificado e aceito dentro das nossas unidades”.

Veja a explicação da Conab:

 

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