Em entrevista ao canal AgroMais, da Band, o presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou que vive uma realidade paralela. Ele afirmou ser “quase impossível” que não seja reeleito já no 1º turno da eleição deste ano.
“Pelo que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno, ou é quase impossível eu não ganhar no primeiro turno. Espero que nada de anormal aconteça. Estamos trabalhando para que flua numa normalidade as eleições”, declarou.
Ele voltou a fazer críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece muito à frente dele nas pesquisas. “Agora, o Lula, com toda certeza, vai fazer de tudo para não comparecer a debate. Ele não vai querer participar de nada. As andanças dele pelo Brasil ele não é recebido e quando é, é vaiado”.
O chefe do Executivo reforçou que ele próprio não deve participar de debates na primeira etapa do pleito. “É uma questão de estratégia no primeiro turno. Nenhum presidente participou [de debates]. Então, quero deixar em aberto. Se eu falar: vou participar e depois não vou, vão me atacar. Se eu [digo que] não vou e depois vou, me atacam. Então, deixo aberto”, afirmou.
Como de costume, Bolsonaro aproveitou para questionar a lisura do processo eleitoral no Brasil, questionando relações de amizade de ministros indicados ao Supremo por ex-presidentes petistas.
“No meu tempo lá atrás, ganhava a eleição quem tinha voto dentro da urna. Agora, parece… Eu quero que esteja errado – é um direito meu desconfiar, é um direito meu desconfiar –, eu espero que não ganhe eleições quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE”, disse o presidente.
Veja abaixo: