Em agosto do ano passado, o humorista Gustavo Mendes, famoso por interpretar Dilma Rousseff, foi hostilizado por cerca de 30 pessoas na platéia de um show na cidade mineira de Teófilo Otoni.
Ele havia feito críticas a Jair Bolsonaro e algumas pessoas gritaram e vaiaram.
Gustavo Mendes mandou que se retirassem e autorizou a devolução do dinheiro do ingresso a eles.
Uma das pessoas que deixaram o espetáculo foi o advogado Marcos Ganem, ex-presidente da subseção da OAB local.
O caso foi parar na polícia, com registro de boletim de ocorrência.
Ganem processou o humorista por danos morais e materiais. Em vídeo, ele disse que a motivação não era ideológica, já que, disse, não teria indisposição com político algum.
Ele tem uma foto em seu perfil no Facebook em que aparece praticando tiro, com a frase “Dia de Treinamento”. É um detalhe. Algumas pessoas o chamam de Mito.
A imprensa local disse que Ganem se sentiu ofendido por uma piada que Gustavo fez, ao dizer que tem um cachorro chamado Teófilo — não tem, foi uma brincadeira.
A Justiça deu ganho de causa a Gustavo Mendes, com uma sentença que reconhece que ele apenas exerceu sua liberdade de expressão.