VÍDEO – Lula detona Bolsonaro após vandalismo em Brasília: ‘Figura anômala que não aceitou a derrota’

Atualizado em 13 de dezembro de 2022 às 17:31
Lula no CCBB

Foi o que se poderia chamar de um sucessão de palmadas no lugar onde Bolsonaro guarda o que poderia ser sua consciência.

Nesta terça, durante a apresentação dos relatórios finais dos grupos de transição, Lula se dedicou a fazer picadinho do candidato derrotado à reeleição que vive, hoje, de incitar o golpismo.

Bolsonaro é uma “figura anômala”, “irracional” e “sem sentimento”. A malta que saiu do Palácio da Alvorada para atacar a sede da PF, incendiar carros e destruir delegacias em Brasília é feita de “ativistas fascistas”, membros de organizações de extrema direita que não existe só no Brasil, mas em países europeus, nos EUA e na América Latina.

“Esse cidadão até agora não reconheceu a sua derrota, esse cidadão continua incentivando os ativistas fascistas que estão na rua, se movimentando. Ele continua incentivando. Ontem, ele recebeu esse pessoal no Palácio do Alvorada, não sei qual foi o estrago que foi feito no Palácio do Alvorada, ele tem que saber que aquilo é um patrimônio público, aquilo não é dele, aquilo não é da mulher dele, aquilo não é do partido dele, aquilo é do povo brasileiro, que a gente tem que tratar com carinho excepcional porque aquilo é um patrimônio de 220 milhões de brasileiros e, apenas temporariamente, é a casa de um Presidente da República”, falou.

“Esse cidadão continua negando o resultado das eleições, continua incentivando gente a negar, ou seja, ele negou até na eleição que ele ganhou do Haddad no segundo turno, ele negou dizendo que podia ter ganho no primeiro turno. Ou seja, ele segue o rito que todos os fascistas seguem no mundo. É importante a gente saber que eles fazem parte de uma organização de extrema-direita que não existe apenas no Brasil. Existe na Espanha, existe na Itália, existe na França, existe nos Estados Unidos, que tem como líder o Trump, existe na Hungria e existe em vários outros lugares, inclusive, na nossa querida Argentina”.

A remoção de bolsonaristas será um dos primeiros pedidos de Lula na conversa com os novos comandantes das Forças Armadas.

De acordo com o Estadão, ele já havia compartilhado com parlamentares da base aliada que trataria com os generais do plano de encerrar os acampamentos no entorno das organizações militares.

Chega de palhaçada.