VÍDEO – Lula elogia povo francês após vitória da esquerda: “Não quer fascista”

Atualizado em 8 de julho de 2024 às 21:01
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Cúpula do Mercosul, no Paraguai. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (8) estar “muito feliz” com o resultado das eleições legislativas no Reino Unido e na França. A declaração ocorreu após o petista participar da primeira reunião da Cúpula do Mercosul, no Paraguai.

No Reino Unido, o Partido Trabalhista conquistou 410 dos 650 assentos do Parlamento britânico na última quinta-feira (4). Já na França, neste fim de semana, a aliança de esquerda Nova Frente Popular garantiu o maior número de assentos na Assembleia Nacional.

“Eu estou muito feliz com a vitória do Labour Party [Partido Trabalhista] na Inglaterra. Há 14 anos eles estavam afastados do governo. E eles agora voltaram ao governo e voltaram com a maioria avassaladora”, disse Lula a jornalistas.

Sobre as eleições na França, o presidente destacou a importância de o povo se manifestar. “Quando parecia que tudo estava confuso, quando parecia que tudo estava dando errado, eis que o povo se manifesta e vem pra rua e diz: ‘nós queremos que os setores democráticos continuem governando a França. A gente não quer extrema direita, não quer fascista, não quer nazista. A gente quer democracia’. Foi isso que aconteceu na França, então eu estou muito feliz”, afirmou.

Lula disse ainda estar otimista em relação às negociações para formar um novo governo na França sob a liderança do presidente Emmanuel Macron, “que possa atender aos interesses do povo francês”.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Ao ser questionado sobre as eleições nos Estados Unidos, Lula respondeu que, se fosse americano, votaria no presidente Joe Biden.

“Somente o Biden tem o direito de tomar posição sobre ele. Somente o Biden se conhece perfeitamente bem. Somente ele sabe o que ele tem e o que não tem, se ele pode ou não pode. Portanto, ele quem vai tomar a decisão”, pontuou.

“Se eu fosse eleitor americano eu votaria no Biden, mas eu sou brasileiro, ainda vou continuar votando em mim”, acrescentou.

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