VÍDEO: Lula pede que EUA “parem de incentivar a guerra” na Ucrânia

Atualizado em 15 de abril de 2023 às 9:16
Lula em entrevista na China – Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, na manhã deste sábado em Pequim (noite de sexta no Brasil), que os Estados Unidos precisam parar de incentivar a guerra para que possa haver uma solução à crise na Ucrânia. A declaração foi feita pouco antes do petista embarcar para os Emirados Árabes.

“É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz, para a gente poder convencer Putin e Zelensky que a paz interessa a todo mundo e que a guerra por enquanto só está interessando aos dois”, afirmou Lula.

Em relação a sua conversa com o presidente chinês, Xi Jinping, o petista afirmou que voltou a defender a ideia de criar um grupo de países que possa intermediar a crise na Ucrânia. Ele não disse, contudo, se o líder chinês aprovou ou não a ideia de criar o grupo proposto pelo brasileiro.

“Eu tenho uma tese que eu já defendi com o Macron (Emmanuel Macron, presidente da França), com o Olaf Scholz (chanceler alemão) e com o Biden (Joe Biden, presidente dos Estados Unidos) e ontem, discutimos longamente com o Xi Jinping. É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz”, disse.

Lula em entrevista na China – Foto: Reprodução

O chefe do Executivo também disse que não teme uma reação negativa dos EUA a sua posição sobre a guerra e que apenas está conversando sobre os interesses soberanos do Brasil.

“Não há nenhuma razão para isso. Quando eu vou conversar com os Estados Unidos eu não fico preocupado com o que a China vai pensar da minha conversa com os Estados Unidos. Eu estou conversando sobre os interesses soberanos do meu país. Quando eu venho conversar com a China eu não estou preocupado com o que os Estados Unidos vão pensar”, ressaltou.

“É assim que fazem os Estados Unidos, é assim que faz a China, e é assim que fazem todos os países, cada um negocia em defesa da sua soberania e da melhoria de vida de seu povo. É isso o que vim fazer aqui e eu saio muito satisfeito.”

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