O bolsonarista Magno Malta (PL-ES) divulgou fake news durante a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro e foi desmentido pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora do colegiado. Ele mentiu que um “infiltrado do MST” (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) teria sido o responsável por quebrar relógio histórico durante o ataque.
“O cara que derrubou o relógio lá, vestindo uma camisa de Bolsonaro, está preso e é do MST”, afirmou. A senadora o interrompeu e mostrou o celular a ele, deixando claro que sua declaração é mentirosa. Malta ficou revoltado, disse que daria a palavra à senadora e depois voltou a berrar no microfone, mandando a colega ficar “calada”.
“Na verdade, Vossa Excelência coloca uma informação fake. Vossa Excelência me deu o microfone. Vossa Excelência desinforma nessa comissão”, afirmou Eliziane.
Veja:
Bolsonarista Magno Malta MENTIU dizendo que foi um infiltrado do MST que quebrou relógio do século XVII no Palácio do Planalto. Foi desmascarado ao vivo pela Senadora Eliziane Gama. #CPMIdoGolpe
Corte: @Brunocomunika pic.twitter.com/4hHM5NhUrg
— Lázaro Rosa ?? (@lazarorosa25) August 1, 2023
A fake news ressuscitada por Magno Malta foi criada logo após o ataque terrorista em Brasília. Bolsonaristas alegavam que o responsável por derrubar o relógio Balthazar Martinot do século XVII que estava no Planalto seria um estudante, integrante do MST no Paraná e morador de um acampamento com a família.
O verdadeiro responsável por quebrar a obra é Antônio Cláudio Alves Ferreira (30), morador de Catalão (GO). Ele foi preso em Uberlândia (MG) duas semanas depois do ataque. A Polícia Civil descobriu que seu carro estava em Brasília no dia do ataque.