VÍDEO: Magno Malta é desmentido na CPMI ao espalhar fake news sobre “infiltrado do MST”

Atualizado em 1 de agosto de 2023 às 16:00
Magno Malta

O bolsonarista Magno Malta (PL-ES) divulgou fake news durante a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro e foi desmentido pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora do colegiado. Ele mentiu que um “infiltrado do MST” (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) teria sido o responsável por quebrar relógio histórico durante o ataque.

“O cara que derrubou o relógio lá, vestindo uma camisa de Bolsonaro, está preso e é do MST”, afirmou. A senadora o interrompeu e mostrou o celular a ele, deixando claro que sua declaração é mentirosa. Malta ficou revoltado, disse que daria a palavra à senadora e depois voltou a berrar no microfone, mandando a colega ficar “calada”.

“Na verdade, Vossa Excelência coloca uma informação fake. Vossa Excelência me deu o microfone. Vossa Excelência desinforma nessa comissão”, afirmou Eliziane.

Veja:

A fake news ressuscitada por Magno Malta foi criada logo após o ataque terrorista em Brasília. Bolsonaristas alegavam que o responsável por derrubar o relógio Balthazar Martinot do século XVII que estava no Planalto seria um estudante, integrante do MST no Paraná e morador de um acampamento com a família.

O verdadeiro responsável por quebrar a obra é Antônio Cláudio Alves Ferreira (30), morador de Catalão (GO). Ele foi preso em Uberlândia (MG) duas semanas depois do ataque. A Polícia Civil descobriu que seu carro estava em Brasília no dia do ataque.

Antônio Cláudio Alves Ferreira foi o responsável por quebrar o relógio histórico no Planalto. Foto: Reprodução

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