Jair Bolsonaro se encontrou com seu gado no Palácio da Alvorada nesta segunda, dia 8.
Estava de máscara e fez aquele teatro idiota.
Deixou evidente o quão incomodado se sente com os protestos em ao menos vinte cidades. O pavor do impeachment o persegue.
“O grande problema nesse momento é isso que vocês estão vendo aí, viram um pouco na rua ontem. Estão começando a colocar as mangas de fora”, falou.
“Para a grande mídia, eles são democratas. Agora, eu peguei um corpo com câncer em tudo quanto é lugar. Um médico não pode de uma hora para outra resolver esses problemas todos”.
Citou as mudanças que quer fazer no STF.
O decano Celso de Mello se aposenta em outubro e em seu lugar o presidente quer um juiz “terrivelmente evangélico”.
“Eu vou indicar o primeiro ministro do Supremo agora em novembro, o primeiro. A gente vai arrumando as coisas devagar”, afirmou.
Atacou, sem citar nomes, os inimigos Doria e Witzel. Covarde, e se eximiu de culpa na tragédia do coronavírus.
“A questão de desemprego e morte é problema dos governadores. Dei bilhões na mão de alguns deles e eles desviaram”, acusou.
O terror de todo déspota é o povo. Sujeito tem um apoio de uma parcela mirrada e barulhenta. O Chile o assombra. O que está ocorrendo nos EUA é pesadelo.
Hoje denunciou no Twitter as pessoas que levaram um boneco com a faixa presidencial pendurado de cabeça para baixo, como Mussolini, no Largo da Batata.
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