VÍDEO: Mantida em cárcere por um ano e meio, socialite conta como fugiu de motorista

Atualizado em 26 de abril de 2024 às 20:02
A socialite Regina Gonçalves acusa seu motorista de mantê-la em cárcere privado durante um ano e meio. Foto: Reprodução

Socialite e herdeira da família à frente da marca de baralhos Copag, Regina Gonçalves voltou ao seu apartamento no Edifício Chopin, ao lado do Copacabana Palace (RJ), nesta sexta (26) após ser vítima de cárcere privado. Ela contou como escapou de seu motorista, José Marcos Chaves Ribeiro, a quem acusa de cometer o crime.

Em entrevista ao blog F5, da Folha de S.Paulo, ela diz que conseguiu fugir durante um momento de “descuido” dele. “Levantei, apanhei minha bolsa e saí pela porta dos fundos. Ele quis vir atrás, mas eu andei mais depressa que ele, pedi um táxi na esquina e pedi ao taxista que não abrisse a porta para ele”, relata.

A socialite conta que contratou Marcos em 2011 por indicação de conhecidos. Agora, cerca de 13 anos depois, Regina diz que ele a manteve em cárcere privado, roubou suas joias, obras de arte e contas bancárias.

“Achei que ele era de confiança, mas um dia ele gritou comigo. Depois comecei a ver que ele não era uma pessoa de confiança. Ele já havia pego muitas coisas. Pegou 30 anos de poupança que juntei no banco. Me deixou a zero. Fiquei muito triste, mas entrego para Deus”, conta.

Na entrevista, ela ainda afirma que o motorista levou “pedras preciosas” dadas de presente por seu ex-marido, que havia trazido os itens da Europa. “Muito lindas, eu tinha um carinho enorme e ele pegou de dentro do meu cofre”, conta.

Regina desmentiu boatos de que teria mantido uma relação com o motorista e negou ter sofrido qualquer tipo de agressão. “Bater ele não se atreveria, porque eu sou de uma família de muita tradição em Minas Gerais. Ele não ousaria me bater. Mas ele tentou causar acidentes, deixou cair coisas na minha cabeça. Tinha receio que ele se excedesse porque nunca fui tratada assim”, prossegue.

A socialite foi mantida em uma espécie de “cárcere de luxo” durante um ano e meio no Edifício Chopin. O caso foi denunciado a autoridades após ela, que costumava aparecer em áreas comuns de seu prédio, não ser mais vista por vizinhos.

A fuga do motorista ocorreu em 2 de janeiro. Na ocasião, Regina pediu o táxi para a casa de seu irmão, que também mora em Copacabana (RJ), e passou os últimos meses “se recuperando dos traumas”. Agora, ela diz que “só espera ter uma vida tranquila”.

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