José Múcio Monteiro afirmou que Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, poderá ser promovido no futuro. O tenente-coronel foi nomeado no ano passado para comandar o 1º Batalhão de Ações de Comandos (BAC), em Goiânia (GO), mas pediu para não assumir um novo cargo do Exército.
Segundo o ministro da Defesa, o adiamento da promoção foi uma “iniciativa” do próprio militar. Ele é investigado em caso de movimentações financeiras do ex-presidente no Palácio do Planalto e por possível incitação ao crime por participar de live com Bolsonaro em que o então presidente associou a vacina contra Covid-19 à aids.
“Para ele era muito mais simpático, mais cômodo, mais fácil de trabalhar como cidadão e responder as questões na Justiça, do que comandando um pelotão. A promoção dele virá para o futuro e as coisas chegarão a bom termo. Isso é questão do Exército quando as coisas estiverem todas resolvidas”, afirmou Múcio.
“A gente precisa sepultar essas coisas e pensar no Brasil para quem venceu e para quem não venceu”, prosseguiu Múcio. Ele ainda se recusou a responder a pergunta sobre o Exército ter sido conivente com o garimpo ilegal durante o governo Bolsonaro: “eu não sei, eu estou preocupado em resolver esse problema que está diante da gente”.
O ministro teve uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin e os comandantes das Forças Armadas na tarde desta terça (7). Segundo ele, a pauta do encontro foi “bem positiva” e foram debatidos temas como geração de empregos, desenvolvimento de novas tecnologias e parcerias com novas empresas.
É meus caros, a anistia chegou! pic.twitter.com/DlI70p2NFe
— Cleber Lourenço (@ocolunista_) February 7, 2023