VÍDEO: “Movimento mais importante para oposição”, diz Bolsonaro sobre CPI do 8 de janeiro

Atualizado em 26 de maio de 2023 às 23:40
Jair Bolsonaro falando em microfone
Jair Bolsonaro (PL) em encontro com aliados – Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em um encontro com aliados e destacou a importância da CPI do 8 de janeiro, classificando a comissão como “o nosso movimento mais importante no momento”.

Na quinta-feira (25), em reunião com presidentes estaduais e regionais do Partido Liberal em Brasília, o político afirmou que “estava vendo algumas pessoas perdidas” convocando manifestações, mas pediu que não façam isso.

“Estava assistindo agora à instalação da CPMI. Apesar da minha experiência de 28 anos de parlamento, a gente sempre aprende alguma coisa a mais. Essa CPMI é muito importante para nós. Mais que qualquer movimento que porventura alguém queira fazer. Eu até peço: não faça. O movimento mais importante nosso no momento é a CPMI. Estou vendo algumas pessoas perdidas, querendo marcar amanhã com o povo na rua… Peço: não faça”, insistiu.

A deputada Carla Zambelli (PL) foi criticada nas redes sociais e seguiu a orientação do ex-mandatário, desconvidando seguidores a marcarem presença no ato organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) sobre o caso de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve seu mandato cassado na semana passada. Bolsonaristas acusaram a parlamentar de traição após ela fazer uma publicação em apoio ao protesto.

Manifestantes depredando Brasília
Ataque golpista de 8 de janeiro – Reprodução

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi instalada no Congresso Nacional na quinta-feira e tem o objetivo de investigar os ataques de 8 de janeiro, quando manifestantes golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

A comissão é vista por bolsonaristas e governistas como uma oportunidade de se projetar politicamente e disputar o domínio do discurso sobre os atos dentro e fora das sessões.

Apesar de terem aderido tardiamente à CPMI, os parlamentares governistas estão tentando ligar as cenas de invasão a Bolsonaro. Eles defendem que financiadores e possíveis idealizadores dos atos estão ligados ao ex-presidente e a um suposto plano de tentar mantê-lo no cargo mesmo após a derrota nas urnas.

Já os apoiadores de Jair Bolsonaro, defendem a ideia de que o governo recém-empossado se omitiu para conter os golpistas, tendo o ministro da Justiça Flávio Dino como principal alvo.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link