Nesta segunda-feira (20), durante o relançamento oficial do Mais Médicos, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembrou dos profissionais de Cuba, que tiveram muita participação na primeira versão do programa e que foram mal vistos e não aceitos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). O petista afirmou que eles merecem um pedido de desculpas.
“Tentaram acabar com o Mais Médicos. Venderam toda uma imagem negativa de forma pejorativa e não tiveram sequer a vergonha de pedir desculpas aos médicos cubanos que foram embora deste país”, afirmou Lula sobre a gestão anterior.
O presidente ressaltou que o governo Bolsonaro vendia uma imagem negativa do programa e que, apesar de muitas pessoas terem sido contra a criação do Mais Médicos, “inegavelmente foi um sucesso excepcional”.
Como já havia sido anunciado, o foco do novo programa será em profissionais brasileiros, mas não terá restrições. Segundo o presidente, “o que importa não é saber a nacionalidade do médico, é saber a nacionalidade do paciente”.
Segundo o presidente, no primeiro momento há um esforço para que todos os médicos inscritos no Mais Médicos sejam brasileiros, no entanto, o governo não descarta a convocação de estrangeiros “se for preciso”.
“Queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros, formados adequadamente. Se não tiver condições, a gente vai querer médicos brasileiros formados no estrangeiro, ou médicos estrangeiros que trabalham aqui. Se não tiver, vamos fazer chamamento para que médicos estrangeiros ocupem esta tarefa”, afirmou Lula.
Veja o vídeo:
Lula relança ‘Mais Médicos’, diz que prioridade é a contratação de profissionais brasileiros, mas não descarta o uso de estrangeiros.
Presidente afirmou que governo anterior vendia imagem negativa do programa. “Não tiveram sequer vergonha de pedir desculpas aos médicos cubanos.” pic.twitter.com/L6Gs8RpALe
— Metrópoles (@Metropoles) March 20, 2023