Nesta quinta-feira (4), nos arredores de Taiwan, a China iniciou exercícios militares contra o país. O ataque foi motivado pela visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Estados Unidos a Taiwan, o que causou tensões geopolíticas no mundo.
Como revelou a mídia internacional, 11 mísseis foram disparados até o momento. Este é o maior ataque militar realizando próximo a Taiwan em décadas, ato que está sendo interpretado como demonstração de força. Segundo a nação chinesa, os ataques são “necessários e justos” e os EUA e seus aliados são culpados pela ação.
“Seis grandes áreas ao redor da ilha foram selecionadas para o exercício de combate e, durante este período, navios e aeronaves não poderão entrar nos espaços aéreo e marítimo envolvidos”, contou a TV estatal de Pequim, CCTV.
Um dos pontos mais importantes para a rota marítima internacional é o estreito de Taiwan, com 130 km de largura em seu ponto mais estreito. Outras manobras com munição real devem acontecer até domingo ao meio-dia (horário local).
As autoridades taiwanesas não informaram o local exato onde os mísseis caíram ou se sobrevoaram a ilha, mas falaram que 27 caças chineses entraram na zona de defesa aérea de Taiwan desde que Pelosi foi embora. O ministério de Defesa do país condenou os atos, que chamou de “ações irracionais que minam a paz regional”.
Chinese social media users shared visions of PLA's multiple firings of conventional missiles on waters off the eastern coast of Taiwan. It is reportedly filmed in Pingtan, Fujian province, which is about 150 kilometres away from Taiwan's main island. – a thread pic.twitter.com/qkHLGOJ6R5
— Bang Xiao 萧邦 (@BangXiao_) August 4, 2022
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