Carolina Muñoz Kennedy (40), paraquedista chilena conhecida como Carito, morreu na tarde do último sábado (26) em Boituva, no interior de São Paulo, após uma falha em seu equipamento durante um salto. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
O paraquedas principal teve uma pane e o reserva chegou a ser acionado, mas abriu com um problema chamado “twist”, que dificulta a sustentabilidade do voo. A queda ocorreu por volta das 17h40, na rua Alzira Agostinho Atalla, no bairro Cidade Jardim, e ela foi socorrida inicialmente por moradores da região.
Veja o momento do acidente:
Uma paraquedista de 40 anos morreu na tarde do último sábado (26/10) em Boituva, interior de São Paulo, depois de enfrentar problemas no paraquedas durante um salto. Um vídeo registrou o momento da queda: pic.twitter.com/4PTnNChP2W
— O Tempo (@otempo) October 28, 2024
O caso foi registrado como morte suspeita/acidental na delegacia da cidade e será investigado. Um funcionário da escola de paraquedismo compareceu à delegacia na mesma noite do acidente e relatou que Carito enfrentou problemas durante o salto.
“Segundo ele, o paraquedas reserva chegou a ser acionado, mas, por razões ainda desconhecidas, não funcionou adequadamente, resultando na queda da vítima”, afirmou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O corpo da atleta foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) e o equipamento foi apreendido pela Polícia Civil para passar por uma perícia. A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) afirmou que vai elaborar um relatório técnico sobre o caso para esclarecer as causas do acidente.
A vítima morava no Brasil há cinco anos e além de paraquedismo, ela também praticava mergulho em apneia. Carito pratica o esporte radical ao menos desde 2013 e saltou diversas vezes no último sábado antes do acidente.
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