Uma intervenção em Nova York, no centro de Manhattan, projetou imagens de Jair Bolsonaro (PL) intercaladas com a palavra “adeus” em sete idiomas diferentes.
Os moradores da cidade viram a intervenção lançada sob a empena do hotel Hilton na madrugada desta quinta-feira (27). Ela é assinada por artistas brasileiros e dos EUA que preferem se manter no anonimato, por medida de segurança.
A projeção lembrou das acusações na Justiça que pesam sobre os filhos do presidente. Os nomes de Flávio, Carlos e Eduardo aparecem ao lado do termo “crime family”, ou “família criminosa” em tradução livre.
Chamou a atenção também para a ligação do clã Bolsonaro com milicianos do Rio de Janeiro. Os rostos de Ronnie Lessa e Adriano da Nóbrega, ex-policiais militares acusados de participar de grupos de extermínio no estado, aparecem na montagem. A imagem de Adriano vem acompanhada dos seguintes dizeres: “Dinheiro vivo, gente morta”.
“Dinheiro vivo” é, do mesmo modo, uma alusão à compra de 51 imóveis em espécie por parte da família Bolsonaro.
Os artistas afirmaram que o mundo já conhece Bolsonaro “por sua desastrosa condução da pandemia, por seu ‘laissez-faire’ em relação a crimes ambientais e por suas posições antidemocráticas, mas pouco se sabe ainda sobre sua proximidade com o crime organizado”.
Sim, é real!! Projeção em Nova York chama a atenção para as relações da família Bolsonaro com milicianos e lembra dos imóveis comprados com dinheiro vivo!!! pic.twitter.com/e6VXxBuSno
— Orlando Calheiros (Escutem o Cálice!) (@AnarcoFino) October 28, 2022