Nesta quinta-feira (28), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) revelou que a oposição pedirá o impeachment de Augusto Aras, procurador-geral da República, assim que acontecerem as eleições.
Como contou Renan ao UOL, ”não há como não interpor o impeachment do procurador-geral, pela conjunto da obra, pela maneira como ele tem se comportado, como cabo eleitoral do presidente”.
Ainda segundo o ex-presidente do Senado, ”lamentavelmente” o procurador-geral não está cumprindo o seu papel, e ele fala isso ”constrangido” e ”insatisfeito”, já que também votou em Aras não apenas na primeira, mas na segunda oportunidade também.
Questionado pelos jornalistas sobre o motivo de não ter entrado com o pedido antes, e o motivo de não entrar agora ao invés de esperar as eleições, ele diz que as condições não são favoráveis no momento, e que com a possível derrota do governo, haverá uma “correlação de forças” mais propícia.
Em suas argumentações, Renan cita o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), dizendo que ele “tem tido comportamento não compatível com evolução investigações”, e lembrou que o parlamentar tentou barrar a CPI da Covid e que a CPI do MEC terá que ser ”arrancada” no STF (Supremo Tribunal Federal).
o ex-presidente do Senado acredita que ainda ”haverá tempo” suficiente para o impeachment de Aras após as eleições e, em relação a Pacheco, acredita que esse resultado mudará “pelo menos o nível de consciência dele”.
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