O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, sem apresentar provas, que as eleições no Brasil não são auditadas. A declaração foi feita durante um comício na noite da última terça-feira (23), no estado de Aragua.
Além do Brasil, Maduro também questionou os sistemas eleitorais dos Estados Unidos e da Colômbia, enquanto exaltou o da Venezuela como “o melhor sistema eleitoral do mundo”.
“Temos 16 auditorias […] Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil não auditam um registro. Na Colômbia não auditam nenhum registro”, disparou o venezuelano.
Nicolás Maduro ataca sistema eleitoral brasileiro. “Não auditam um único boletim de urna”.
Ditador venezuelano citou “atas eleitorais”, o equivalente no Brasil aos boletins impressos ao final da votação.
Maduro também atacou os sistemas eleitorais dos EUA e da Colômbia. pic.twitter.com/T82hlBfRKL
— Metrópoles (@Metropoles) July 24, 2024
Contrariando as declarações de Maduro, as eleições no Brasil são totalmente auditáveis, com processos múltiplos e complementares. Além disso, todas as etapas são acompanhadas por entidades e partidos políticos.
O processo eleitoral brasileiro conta ainda com testes de segurança de integridade e autenticidade, para garantir que não há divergência entre os votos dados e registrados pelas urnas.
Em 2022, foi realizado o teste de biometria para verificar se a impressão digital corresponde à do eleitor. Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) analisou 3 mil boletins de urna e não encontrou nenhuma divergência.
Por fim, nas eleições presidenciais de 2022, a Missão de Observação das Eleições (MOE) da Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou um relatório que confirmou a eficiência das urnas eletrônicas brasileiras.
“Chá de camomila”
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