Era o que faltava: o pastor Anderson do Carmo não foi a única pessoa que a deputada federal Flordelis teria mandado matar.
O advogado da família do pastor Anderson do Carmo, Angelo Maximo, disse em entrevista que um antigo frequentador da casa, Alexander Vigna, contou em depoimento que foi procurado pela deputada, que é pregadora e cantora gospel, para matar um desafeto.
Isso foi no passado. Ela queria a morte do cantor gospel e pastor Jorginho do Xerém, que é muito popular na cidade de Caixas, na Baixada Fluminense.
Vinte anos atrás, ele estaria atrapalhando seus negócios.
O advogado não disse por que o plano não foi executado.
O depoimento, segundo Angelo Maximo, serve para mostrar a índole da líder evangélica.
Alexander também disse que Flordelis maltratava e ameaçava os filhos. Sobre essa denúncia, Flordelis disse que provará que ele está mentindo.
A cantora ainda não se manifestou sobre a acusação de que planejou matar o rival na música gospel.
Enquanto isso, a Câmara dos Deputados, ela mantém na gaveta a denúncia contra a deputada por quebra de decoro.
O corregedor da casa recomendou a abertura de processo no Conselho de Ética, porém o órgão não realiza sessões por causa da pandemia.
Em razão disso, Flordelis segue no exercício pleno de suas atividades parlamentares, apesar de já responder a processo pelo homicídio de Anderson do Carmo.
Recebe salário de R$ 33,7 mil e ocupa apartamento funcional, além de contar com assessores remunerados pelo poder publico e uma verba de gabinete, para gastar com combustível e refeição, entre outras despesas.