VÍDEO – Wassef discute com jornalistas após depoimento de 4h à PF

Atualizado em 31 de agosto de 2023 às 18:08
Frederick Wassef. Foto: Reprodução

O advogado Frederick Wassef prestou depoimento nesta quinta-feira (31) à Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias. Ele deixou a superintendência da corporação, em São Paulo, após quatro horas.

Na saída, o advogado discutiu com jornalistas ao ser questionado se respondeu ou não às perguntas dos investigadores. “Eu não falei que respondi. Está vendo? O senhor quer pôr palavras na minha boca. Eu não posso me manifestar. O senhor sabe o que isso significa? Não posso me manifestar. Está sob segredo de Justiça”, disse.

“Há uma determinação de não falar nada, não pode haver vazamento. Eu critico o vazamento que está havendo, porque eu sou a vítima. A maior vítima nacional de fake news sou eu”, disparou.

Antes do depoimento, Wassef já havia dito que era “vítima de fake news”. O advogado criticou a imprensa e disse não ter cometido nenhuma irregularidade no caso das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de delegações estrangeiras.

“Eu tenho sido vítima de uma campanha covarde de fake news. Estou absolutamente tranquilo. Jamais cometi qualquer irregularidade ou ilícito. Infelizmente, eu tenho sido perseguido no [âmbito] pessoal por alguns jornalistas”, alegou.

O advogado ainda negou que tenha tido mais que uma versão sobre os fatos. “Eu, Frederick Wassef, jamais mudei de versão, jamais voltei atrás. Eu desafio um dos senhores, me mostre uma gravação, uma fala minha, onde eu neguei que comprei o relógio. Jamais”, disse.

 

Frederick Wassef e Jair Bolsonaro. Foto: Mateus Bonomi

Wassef, que se apresenta como o “advogado oficial” de Bolsonaro, é uma das oitos pessoas intimadas a depor nesta quinta-feira no âmbito das investigações sobre o suposto esquema de venda ilegal de bens entregues a autoridades brasileiras.

O advogado, porém, foi o único a depor em São Paulo. Os demais intimados foram ouvidos na sede da PF, em Brasília.

Além de Wassef, foram interrogados pela PF o ex-presidente; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o tenente-coronel Mauro Cid; o general do Exército Mauro César Lourena Cid; o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten; Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti.

Veja o vídeo:

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