Um bombardeio israelense atingiu o pátio do Hospital Mártires de Al-Aqsa, na Faixa de Gaza, na madrugada desta segunda-feira (14), matando quatro pessoas e deixando dezenas com queimaduras graves, segundo médicos palestinos. O ataque ocorreu enquanto o hospital já enfrentava dificuldades para lidar com os feridos de um ataque anterior a uma escola transformada em abrigo.
O exército de Israel afirmou que o alvo do ataque eram militantes do Hamas escondidos entre civis. O hospital, localizado em Deir al-Balah, ficou sobrecarregado com o número de feridos, e as chamas se espalharam rapidamente por um acampamento de pessoas deslocadas pela guerra.
Imagens que circulam nas redes exibem cenas de desespero, com crianças feridas e o hospital em chamas.
O hospital registrou que 40 pessoas ficaram feridas no ataque, das quais 25 foram transferidas para o Hospital Nasser, no sul de Gaza, com queimaduras graves. Segundo as autoridades, o número de feridos pode aumentar nas próximas horas.
BREAKING :
Israel is dropping bombs on tents full of civilians outside of Al Aqsa Martyrs Hospital in Gaza right now, burning entire Palestinian families alive while they are sleeping.
Horrifying.
— sarah (@sahouraxo) October 13, 2024
⚡️BREAKING
Israel bombs the tents of displaced families and burns them ALIVE in Al-Aqsa Martyrs Hospital courtyard in central Gaza Strip. pic.twitter.com/1NgMQKZrD6
— Warfare Analysis (@warfareanalysis) October 13, 2024
Warning ⚠️ graphic content- The IOF has targeted the tents of the displaced at Al Aqsa martyrs hospital, with scenes of Palestinians trying to escape the flames. pic.twitter.com/G7H7DZTkye
— Eye on Palestine (@EyeonPalestine) October 13, 2024
A ofensiva de Israel em Gaza continua, com ataques aéreos quase diários desde o início da guerra em outubro de 2023. O exército israelense afirma que as operações visam eliminar militantes do Hamas que se reagrupam em áreas densamente povoadas.
O conflito, que começou com um ataque do Hamas ao sul de Israel, já deixou milhares de mortos, incluindo civis, e forçou o deslocamento de milhões de pessoas dentro da Faixa de Gaza.
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