Após dois anos suspensas por conta da pandemia da Covid-19, as paradas LGBTQIA+ voltaram a acontecer nas capitais brasileiras. No último domingo (03) foi a vez das ruas de Brasília receberem o evento.
Além de celebrar o orgulho, o evento também tem o intuito de buscar a conscientização da população sobre a questão de gênero e sexualidade, além da inclusão social da comunidade.
O tema deste ano da 23ª edição da parada foi: “Nossos 122 direitos. Conhecer. Efetivar. Defender”. Na ocasião desfilaram ao todo sete trios elétricos, que saíram da frente do Congresso Nacional, por volta das 14h da tarde, no centro do DF.
Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver a multidão gritando “Ei, Bolsonaro, vai tomar no cu!”, que se popularizou em protestos e eventos de grupos que não apoiam o atual governo.
Confira vídeos abaixo:
simplesmente parada gay de Brasília. pic.twitter.com/Us0wz6wYSY
— jao, your national anthem (@jaoogrant) July 4, 2022
Pra levantar o astral ?✨ da tarde! Imagens da parada LGBT+ em Brasília via @MidiaNINJA @PlanetaFODA
Porque é pra se orgulhar TODOS os dias! #brasilia #Orgulho #LGBTQIA #LGBT + #diversidade #OrgulloLGTB + pic.twitter.com/CICC7I1wTM— Thiago//gay//atleticano//mangueirense// lula2024 (@thiagorleao13) July 4, 2022
Mais uma cena bonita da força da parada #gay de #Brasília #paradagay pic.twitter.com/CEXpFNOqmT
— Fabrício Veloso (@fabriciovelosoc) July 4, 2022
Parada LGBTQIA+ em SP
Considerada a maior do mundo, a 26ª edição parada LGBTQIA+ de São Paulo também aconteceu, ainda no mês do orgulho, no último dia 19. O evento iniciou por volta das 10h da manhã, na Avenida Paulista. No evento também ecoaram os “Fora, Bolsonaro”.
Neste ano, foram 19 carros fazem parte do desfile e conta com a participação de artistas como Pabllo Vittar, Ludmilla, Pepita, Mateus Carrilho, Liniker, Majur, Gretchen, Tiago Abravanel, Lexa, Luisa Sonza e o bloco de Carnaval Minhoqueens.
Já o tema desse ano foi “Vote com Orgulho – por uma política que representa” e tem como foco reafirmar o compromisso da comunidade LGBTQIA+ no combate à discriminação, respeito à diversidade e na luta por políticas afirmativas voltadas para esta parcela da população.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, a capital ocupou mais de 80% da rede hoteleira ocupada por conta da Parada, que representa um movimento da economia da cidade em torno de R$ 400 milhões.