Quem votar em Bolsonaro estará votando no Queiroz, no Pazuello, na Damares, no Sergio Moro, nos racistas, nos homófobicos, nos milicianos, nos grileiros, no homem do Rancho Queimado, nas quadrilhas das vacinas, nos pastores das barras de ouro, nos saqueadores da Petrobras, no assassino de Marielle, no mandante da morte de Marielle, nos militares que comem filé com Viagra, nos matadores de índios, no Deltan Dallagnol, no Ricardo Salles, nas facções da cloroquina, nos vigaristas do orçamento secreto, nos filhos de Bolsonaro, nos amigos quadrilheiros dos filhos de Bolsonaro, no gabinete do ódio, nos armamentistas, nos que escondem dinheiro em paraísos fiscais, no Abraham Weintraub, no Allan dos Santos, nos milionários patrocinadores de redes de fake news, no Merval Pereira, no Ratinho, no véio da Havan, no tio da Riachuelo.
Quem vota no Bolsonaro estará votando no diabo, no ajudante do diabo…
Nos torturadores impunes, nos nazistas bolsonaristas, nos negacionistas que sabotaram a imunização de idosos e crianças, nos que riram das mortes na pandemia, nos banqueiros, nos que odeiam nordestinos, nos que temem as mulheres, no Augusto Heleno, nos que golpearam Dilma, nos que ganham dinheiro com a miséria, na Gangue do Relho de Bagé, nos que vão acabar com o SUS, nos que querem amordaçar e matar de fome os artistas, nos destruidores de universidades, nos perseguidores de professores, nos tiozões das motociatas, nos exorcistas, nos que tentam usar o Judiciário para calar jornalistas, nos falsos moralistas, nos incendiários da Amazônia, no pato da Fiesp, no Silas Malafaia, no diabo, no ajudante do diabo…
Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. Foi colunista e editor especial de Zero Hora. Escreve também para os jornais Extra Classe, Jornalistas pela Democracia e Brasil 247. É autor do livro de crônicas ‘Todos querem ser Mujica’ (Editora Diadorim)