Ministro-chefe da CGU, Wagner Rosário, tornou-se investigado da CPI da Pandemia nesta terça (21).
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Wagner Rosário investigado
Isso ocorreu logo depois de chamar a senadora Simone Tebet de “descontrolada”, o que suspendeu o seu depoimento.
Decisão foi tomada pelo relator Renan Calheiros, a pedido do presidente da comissão, Omar Aziz.
Rosário foi acusado de prevaricação por não agir diante de irregularidades identificadas pela Controladoria-Geral da União no Ministério da Saúde, envolvendo o então diretor de Logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, e de omissão na fiscalização do contrato de compra da vacina indiana Covaxin.
DCM publica reportagem sobre Spoofing
Conhecida como a ‘advogada das delações’, Beatriz Catta Preta defendeu nomes conhecidos na Operação Lava Jato. Paulo Roberto Costa, que foi diretor de Abastecimento da Petrobras; Augusto Mendonça, dono da Toyo Setal e delator do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto; e o ex-deputado Eduardo Cunha foram alguns de seus clientes.
Em 2015, ela deixou o país após afirmar que se sentiu ameaçada pelo doleiro Lúcio Funaro. Segundo a advogada criminalista, Funaro apareceu em sua casa e estava sentado no sofá brincando com seus filhos. O doleiro a pressionou para que Cunha não aparecesse nas delações.
Beatriz embolsou milhões nos controversos acordos de leniência em torno da Lava Jato e foi para Miami, segundo pessoas próximas. Ao Jornal Nacional, na época, disse que fechou o escritório e abandonou a carreira no Direito. Em 2021, no entanto, a advogada ainda publica artigos sobre Direito e delação premiada no blog do jornalista Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.
Ela aparece em uma conversa de 12 de outubro de 2015 no Telegram entre os procuradores Orlando Martello Júnior, de São Paulo, e o líder da “Força-Tarefa” da Lava Jato, Deltan Dallangol, a que o DCM teve acesso.
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