Na tarde da última quinta-feira (17), o Diário do Centro do Mundo publicou um perfil de Yahia Sinwar, líder do Hamas morto pelas forças israelenses. Como de praxe, o link da matéria foi compartilhado em todos os canais de comunicação do site: X, Threads, BlueSky, Facebook e WhatsApp.
Poucas horas após o compartilhamento no canal do WhatsApp, o DCM recebeu o alerta de que o link de acesso ao grupo não estaria mais disponível para novos leitores e que apenas quem já estivesse adicionado teria acesso ao conteúdo postado. O motivo alegado: “Algumas atualizações compartilhadas no canal violam nossas diretrizes para canais.”
Os canais do WhatsApp são “um recurso de transmissão de via única dentro do aplicativo, à parte das mensagens privadas, projetado para ajudar as pessoas a acompanhar informações de outras pessoas ou organizações com as quais se importam”, de acordo com a Meta.
Suas diretrizes proíbem o compartilhamento de mensagens ligadas a atividades ilegais, como exploração infantil, apoio a extremistas ou tráfico humano. Além disso, há a proibição da promoção de violência, abuso ou exploração sexual, ou do uso de propriedade intelectual sem permissão.
O Whatsapp pertence ao grupo Meta, também proprietária do Facebook e do Instagram. O aplicativo de mensagens do grupo de Mark Zuckerberg possui cerca de 169 milhões de usuários no Brasil.
Não houve especificação sobre a suposta infração cometida pelo DCM que pudesse acarretar a punição, mas foi necessária a exclusão do link do grupo para que ele pudesse voltar a receber membros.
“O DCM reitera seu compromisso com o jornalismo e com o dever de informar. Não nos intimidaremos”, diz o diretor Kiko Nogueira.
Veja abaixo o alerta da Meta:
O canal do DCM no whatsapp foi fechado para novos seguidores por conta do perfil do líder do Hamas pic.twitter.com/cIrFT9nvaa
— VIDRAÇA TAMBÉM É GENTE, GENTE… (@VidrsGente) October 18, 2024
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