Witzel solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que reconsidere a decisão que manteve sua condenação. Ele foi afastado do governo do Rio em 2020. Se o magistrado do STF aceita o pedido do ex-governador, ele poderia retornar ao cargo.
Wilson foi condenado por crime de responsabilidade. Ele recorreu ao Supremo, mas Moraes manteve a decisão. Agora o ex-governador tenta novamente convencer o ministro.
“Tal contexto leva a consequente nulidade de todo o processo de impeachment, eis que diante da flagrante podridão da “arvore” (prova ilícita determinada por juízo suspeito e absolutamente incompetente), contaminado estão todos os frutos (provas) decorrentes de tal arvore podre, gerando a nulidade dos atos processuais decorrentes, bem como, do impeachment que jamais teria ocorrido se inexistissem tais provas ilícitas determinadas por juízo suspeito e absolutamente incompetente”, disseram os advogados.
O ex-governador ainda disse que ocorreram abusos no processo contra ele. Por isso deveria ser anulado.
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Witzel e o bolsonarismo
O ex-governador foi eleito em 2018 na onda do presidente Bolsonaro. Porém, logo assumiu que tinha o desejo de concorrer ao governo federal. Logo perdeu a popularidade bolsonarista e virou inimigo público de Jair Messias.
Em 2020, foi aberto um processo de afastamento dele.Sem base de sustentação, acabou sendo retirado do cargo.
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