Eric Clapton, cantor e guitarrista de rock, está com um discurso antivacina e negacionista na pandemia do novo coronavírus. Este texto é do site Público, de Portugal.
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Eric Clapton antivacina
O cantor e compositor britânico Eric Clapton, 76 anos, lançou a canção “This Has Gotta Stop”, cuja letra parece ser um grito de guerra contra as vacinas, avança a Rolling Stone, numa altura em que a variante Delta no Reino Unido está a atingir as pessoas não vacinadas de uma forma particularmente forte.
A canção chegou às plataformas de música no final da semana, depois de Clapton ter dado uma entrevista onde se mostrou crítico em relação às regras que exigem comprovativos da vacinação contra a covid-19. O refrão diz: “This has gotta stop, enough is enough/ I can’t take this BS any longer/ It’s gone far enough” — qualquer coisa como: “Isto tem de parar, já chega / Eu não esta m… por muito mais tempo / Já foi longe demais”.
No videoclipe da canção há pessoas com olhos arregalados como que hipnotizadas e manifestantes com cartazes onde se lê “Liberdade” e “Parem”. A canção continua: “Eu sabia que algo estava errado / Quando começaram a estabelecer as leis / Eu não consigo mexer as minhas mãos / E comecei a suar.”
O vídeo apresenta ainda uma ilustração de Jam for Freedom, o grupo de artistas de rua britânicos que são contra os certificados de vacinas e que defendem a livre circulação das pessoas, o qual Clapton apoia. Não é a primeira vez que o compositor e cantor parece estar do lado errado da história: na década de 1970 foi acusado de racismo por, durante um concerto, ter apelado ao voto no conservador Enoch Powell para impedir a imigração.
Mas a vida de Clapton também ficou marcada pela tragédia quando em 1991, o seu filho Connor, de quatro anos, morreu depois de cair de uma janela do 53.º andar de um edifício nova-iorquino. A sua dor foi transposta para o sucesso “Tears in Heaven”.